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Ju Sobral

Blog com informações, dicas e atualidades sobre a dança do ventre, Voltado para alunas, profissionais e curiosos

Monday, May 12, 2014

Como ser uma Bailarina Comercial, sem perder a ternura - Parte 1


"Ela tem mais alunas porque é mais comercial"
"Ela dança tão bem, como a turma dela é tão vazia assim?"
"Acho a aula da fulana sensacional, mas nunca vem aluna experimental ou nova"
"Já viu a aula da beltrana? É pura enrolação, mas é lotadaça!"

Já ouviu isso?
Agora, você sabe diferenciar uma bailarina comercial de outra que não seja?
Você sabe o que é ser comercial?
Ser vendável?
Você é comercial?

Vamos por partes.
Podemos começar com um pequeno passo a passo.

Pensando em alunas:
1 - Desperte a atenção de sua cliente: o que você tem a oferecer? Estimule o interesse; diga o que faz, quando, onde, de maneira limpa e objetiva;
2 - Aguce o desejo dela: ela te viu, viu o que tem a oferecer, faça-a querer seu trabalho; mostre vídeos e fotos. Ela deve acreditar que você vai ajudá-la.
3 - Faça a cliente agir: monte uma aula aberta, ofereça aula experimental gratuita. Cadastre. Ligue, envie email, mantenha contato.

Eu diria que para vender seu show funciona da mesma forma, e até colocaria mais um item: faça seu trabalho sempre feliz e sorridente, com alegria e entusiasmo. assim, quem te contrata fica mais animado para novos trabalhos.

Além desses pontos mais técnicos, hoje temos uma série de opções de divulgação para nosso trabalho.
Observem bailarinas que estão em todas as partes.
Elas usam:
Facebook - ok, todo mundo usa, mas será que de maneira correta?
Twitter - incrível a quantidade de gente que usa pouco esse canal. Eu amo!
Instagram - publica-se fotos e vídeos de tudo: aula, passeios, cachorro, gato, papagaio. É quase um BBB. E funciona!
Youtube - vídeos são a melhor forma de divulgação on line: a pessoa vê, acha lindo e quer fazer aquilo que você faz! Acho o máximo!
Mail Marketing - email é e sempre será o registro mais garantido de seus contatos.
Sites de divulgação da Dança/Revistas Especializadas - Tem gente que sai direto. É uma despesa fixa. Eu acho alguns caros, já usei, deu retorno, mas não coloquei mais no meu orçamento, a se pensar...

Só que, para dar retorno, para "vender", tudo isso precisa ser muito bem feito.
Geralmente, que é "comercial" ou tem contratado empresa de web ou uma pessoa da área que ajuda.
Não adianta ir jogando informação aos montes, ninguém lê. Ninguém lembra.
Eu tenho indicações excelentes para tudo isso.

Agência Mitrah - criação de sites, material gráfico, criação de identidade visual e gerenciamento de mídias sociais;

Revista Shimmie - revista especializada em Dança do Ventre e afins

Central Dança do Ventre - portal de Dança do Ventre

Afora isso, lembre-se que mesmo sendo uma excelente divulgadora, você não criará fidelidade com seu cliente se não conseguir entregar o que vendeu, entende?

Essa primeira falamos em como se mostrar para as pessoas, como se divulgar, como se mostrar.
Logo mais, falaremos sobre se manter e manter seu estilo, sendo comercial.







Friday, May 09, 2014

A Bailarina se torna mãe


Quando você é Bailarina tem uma profissão com horários malucos, total falta de rotina e um mundo inteiro de opções de trabalho.
Quando você é Bailarina e se torna mãe, tem que conciliar seus horários malucos com os horários de seu filho, ajustar sua falta de rotina à rotina da criança e escolher um mundo mais reduzido de trabalho.
É possível?
Eu tenho experiência com isso e vou dizer: sim, é possível!
Muitas meninas questionam a maternidade quando querem se tornar profissionais, e outras, já em estágio profissional, perguntam se "vale a pena" abdicar de projetos profissionais para se tornarem mães.
Quando fiquei grávida, estava me preparando para me lançar ao mercado com mais força, me jogar e me colocar como "disponível" para quem quisesse me contratar. Bum! Engravidei....
Aquilo não me desmotivou, mas fui aos poucos focando na minha maior criação: a gestação.
Não abandonei a dança, pois, ainda bem, trabalhava num local onde foi possível continuar dando minhas aulas até o 8º mês de gravidez.
E foi uma delícia! 
As alunas participavam da minha gestação, dancei na medida que meu corpo permitia e acabei encontrando outras formas de movimento.
Tive um parto incrível (normal) e bastante apoio antes e depois do nascimento do Enzo.
Isso é de suma importância quando você decide (ou acontece) ter filhos.
Pense se ao seu lado, existem pessoas que vão auxilia-la nas tarefas, se onde você trabalha haverá respaldo e compreensão para suas eventuais faltas, e por fim, se é realmente o que você quer, afinal, muda tudo, mesmo!
Tudo: o corpo, a cabeça, as amizades, a forma como enxerga as coisas, os seus valores, suas perspectivas futuras.
E isso vale também para outras profissões.
O que muda, em nosso caso, é que por sermos, na grande maioria, prestadoras de serviço, alguns benefícios como licença maternidade e convênio médico, são inexistentes. Tudo fica por nossa conta e isso deve ser pensado também.
Voltar a dançar depois do resguardo não foi das tarefas mais fáceis. O corpo tinha outro eixo, o mercado muda em um mês e daí surge uma nova adaptação.
Nada que seja impossível. Depende de sua organização e força de vontade.
Volte com calma, reorganize seu tempo, tenha paciência. Peça ajuda quando precisar. 
Lembre-se que nessa profissão é possível ter horários mais flexíveis!
O que posso dizer é que ser mãe é das coisas mais prazerosas da vida.
Hoje, tenho uma família linda, muito apoio de meu marido, um filho maravilhoso e estou no mercado trabalhando como e com o que eu gosto. Não tenho frustrações. Não acho que perdi tempo.
Quer se mãe? Seja!
Ser mãe é transformador, me tornou uma pessoa melhor, com certeza.

Para as Mamães Bailarinas, para as Mamães das Bailarinas, para as Mamães de todo mundo:

Feliz Dia das Mães!








Tuesday, May 06, 2014

Voltei!

Olás!

Há muito tempo não escrevo...
Não sei nem por onde começar.
Meu último post data de 05 de dezembro de 2012 - um ano e seis meses exatos.
Acho que dar uma resumida nos acontecimentos vale como start, vamos lá:
Depois de ter ficado sem espaço para dar aulas tendo em vista o fechamento de duas escolas (uma delas bem grande e com bastante tempo de mercado), resolvi arriscar tomar conta de "meus negócios" sozinha.
Não deu certo.
Se eu já achava loucura abrir escola antes, depois dessa experiência digo com conhecimento de causa que abrir um negócio não é para qualquer um, muito menos para quem não tem know-how.
Estava terminando meus estudos no Curso Técnico em Dança e fui convidada por Lulu para integrar o corpo docente da escola (Centro Cultural Shangrila House) e também cuidar da parceria que envolvia essa escola e Shiva Nataraj com o Curso Técnico.
Depois de tanto furo n'água, aquilo foi um sopro de esperança para mim.
Ingressei em Shangrila (escola que estou até hoje) e atualmente dedico meus dias a coordenar os cursos da escola, estudar e dar aula. Todas minhas paixões num único lugar.
Me formei e procuro a cada dia me tornar, não só um profissional melhor, mas uma pessoa melhor.
Por conta de tantas mudanças, acabei deixando de lado outra coisa que adoro e que me fez conhecer muitas pessoas: escrever.
E por conta dos últimos acontecimentos, me deu uma vontade louca de voltar para o blog.
E eu tenho assunto, ô se tenho....





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